a torneira seca
(mas pior: a falta de sede)
a luz apagada
(mas pior: o gosto do escuro)
a porta fechada
(mas pior: a falta de sede)
a luz apagada
(mas pior: o gosto do escuro)
a porta fechada
(mas pior: a chave por dentro)
* Poema de José Paulo Paes e imagen de René Magritte.
Um comentário:
1. Muito interessante;
2. A vida tem desses paradoxos. A falta de sede; o gosto do escuro; a chave por dentro. Tudo é momentaneo; tudo é transitório...
3. Fico a imaginar, porém, se a fonte secasse mesmo; se a luz nunca mais acontecesse; e se, juntando os dois fenômenos anteriores, eu perdesse a chave...
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