quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Jasmim

Saudades...
Do amor
Que tanto em mim aceito

Porquanto me fazes
Bem
Agora
Isso
Jaz
Em
Mim

Um comentário:

William Wollinger Brenuvida disse...

1. Belo verso;
2. O Amor, no dizer de Guimarães Rosa é o pássaro que põe ovos de ferro. Ah! O Amor... o amor para Mário (de Andrade)era verbo. Verbo intransitivo. Para Guimarães não era verbo, foi sempre "luz lembrada". Pra Neruda, "o teu riso". Pra Quintana algum rastilho de saudade, de não sei de onde. Pra Cora Coralina, as coisas do dia a dia, tão benfazejas. Pra Drummond, a pedra no caminho. Pra Cecília (Meireles) a asa ritmada; os dias fugidios. Pra Clarice (Lispector) uma dor de não sei de onde... e por assim vai o Amor, escorrendo pelos dedos das mãos...
3. Mas tudo que jaz, em nós, também renasce numa outra estação...
4. Beijos do poeta. Parabéns pelo texto poético.

Ps. As pétalas da rosa branca servem para lavar os olhos: das lágrimas, e de alguns malefícios a saúde humana... É lá, longe... o símbolo da pureza; do coração que desconhece o AMOR...