segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Resta por estar!
Dentre ladrilhos e rumores...
Que acuam e ecoam.
Ao que condiz humano-condiciona,
Um passo volver que ao rever diz:
pari passu ao que passo, aqui, nenhum espaço!
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Velho Tema
Só a leve esperança em toda vida,
Disfarça a pena de viver mais nada;
Nem é mais a existência resumida,
Que uma grande esperança malograda.
O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz sempre adiada,
E que não chega nunca em toda vida.
Essa felicidade que supomos
Árvore milagrosa em que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim; mas nós não alcançamos,
Porque está sempre onde nós a pomos,
E nunca pomos onde nós estamos.
Disfarça a pena de viver mais nada;
Nem é mais a existência resumida,
Que uma grande esperança malograda.
O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida,
É uma hora feliz sempre adiada,
E que não chega nunca em toda vida.
Essa felicidade que supomos
Árvore milagrosa em que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe, sim; mas nós não alcançamos,
Porque está sempre onde nós a pomos,
E nunca pomos onde nós estamos.
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*Poema de Vicente de Carvalho e imagem de René Magritte
Contrapontos
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Passo que se dá pesado é descompasso!
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
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