terça-feira, 18 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Mudam-se...
Mudam-se os tempos, não se muda a verdade
Quanto muito concepções nunca as fundações
Da cidade… Mesmo que as cidades mudem de lugar
Permanece a memória a atestar a realidade…
Aqui nasceu, aqui existiu até que outras intenções
Ditassem que a
o pó voltasse o que do pó procedeu…
[Emílio Miranda]
Quanto muito concepções nunca as fundações
Da cidade… Mesmo que as cidades mudem de lugar
Permanece a memória a atestar a realidade…
Aqui nasceu, aqui existiu até que outras intenções
Ditassem que a
o pó voltasse o que do pó procedeu…
[Emílio Miranda]
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Memórias Reveladas
Segue abaixo, alguns depoimentos chocantes de mulheres que foram torturadas e estupradas nos porões da ditadura militar...
FONTE: Merlino, Tatiana Ojeda, Igor orgs: Direito à memória e à verdade : Luta, substantivo feminino Tatiana Merlino. - São Paulo : Editora Caros Amigos, 2010.
DULCE MAIA, ex-militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), era produtora cultural quando foi presa na madrugada de 26 de janeiro de 1969, em São Paulo (SP).Hoje, vive em Cunha (SP), é ambientalista, dirige a ONG Ecosenso e é cogestora do Parque Nacional da Serra da Bocaina.
FONTE: Merlino, Tatiana Ojeda, Igor orgs: Direito à memória e à verdade : Luta, substantivo feminino Tatiana Merlino. - São Paulo : Editora Caros Amigos, 2010.
"Sobe depressa, Miss Brasil’, dizia o torturador enquanto me empurrava e beliscava minhas nádegas escada acima no Dops. Eu sangrava e não tinha absorvente. Eram os ‘40 dias’ do parto. Na sala do delegado Fleury, num papelão, uma caveira desenhada e, embaixo, as letras EM, de Esquadrão da Morte. Todos deram risada quando entrei. ‘Olha aí a Miss Brasil. Pariu noutro dia e já está magra, mas tem um quadril de vaca’, disse ele. Um outro: ‘Só pode ser uma vaca terrorista’. Mostrou uma página de jornal com a matéria sobre o prêmio da vaca leiteira Miss Brasil numa exposição de gado. Riram mais ainda quando ele veio para cima de mim e abriu meu vestido. Picou a página do jornal e atirou em mim. Segurei os seios, o leite escorreu. Ele ficou olhando um momento e fechou o vestido. Me virou de costas, me pegando pela cintura e começaram os beliscões nas nádegas, nas costas, com o vestido levantado. Um outro segurava meus braços, minha cabeça, me dobrando sobre a mesa. Eu chorava, gritava, e eles riam muito, gritavam palavrões. Só pararam quando viram o sangue escorrer nas minhas pernas. Aí me deram muitas palmadas e um empurrão. Passaram-se alguns dias e ‘subi’ de novo. Lá estava ele, esfregando as mãos como se me esperasse. Tirou meu vestido e novamente escondi os seios. Eu sabia que estava com um cheiro de suor, de sangue, de leite azedo. Ele ria, zombava do cheiro horrível e mexia em seu sexo por cima da calça com um olhar de louco. No meio desse terror, levaram-me para a carceragem, onde um enfermeiro preparava uma injeção. Lutei como podia, joguei a latinha da seringa no chão, mas um outro segurou-me e o enfermeiro aplicou a injeção na minha coxa. O torturador zombava: ‘Esse leitinho o nenê não vai ter mais’. ‘E se não melhorar, vai para o barranco, porque aqui ninguém fica doente.’ Esse foi o começo da pior parte. Passaram a ameaçar buscar meu fillho. ‘Vamos quebrar a perna’, dizia um. ‘Queimar com cigarro’, dizia outro."
ROSE NOGUEIRA, ex-militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), era jornalista quando foi presa em 4 de novembro de 1969, em São Paulo (SP). Hoje, vive na mesma cidade, onde é jornalista e defensora dos direitos humanos.
Muitos deles
vinham assistir para aprender a torturar. E lá estava eu, uma mulher
franzina no meio daqueles homens alucinados, que quase babavam. Hoje, eu
ainda vejo a cara dessas pessoas, são lembranças muito fortes. Eu vejo a
cara do estuprador. Era uma cara redonda. Era um homem gordo, que me
dava choques na vagina e dizia: ‘Você vai parir eletricidade’. Depois
disso, me estuprou ali mesmo. Levei muitos murros, pontapés, passei por
um corredor polonês. Fiquei um tempão amarrada num banco, com a cabeça
solta e levando choques nos dedos dos pés e das mãos. Para aumentar a
carga dos choques, eles usavam uma televisão, mudando de canal,
‘telefone’, velas acesas, agulhas e pingos de água no nariz, que é o
único trauma que permaneceu até hoje. Em todas as vezes em que eu era
pendurada, eu fi cava nua, amarrada pelos pés, de cabeça para baixo,
enquanto davam choques na minha vagina, boca, língua, olhos, narinas.
Tinha um bastão com dois pontinhos que eles punham muito nos seios. E
jogavam água para o choque fi car mais forte, além de muita porrada. O
estupro foi nos primeiros dias, o que foi terrível para mim. Eu tinha de
lutar muito para continuar resistindo. Felizmente, eu consegui. Só que
eu não perco a imagem do homem. É uma cena ainda muito presente. Depois
do estupro, houve uma pequena trégua, porque eu estava desfalecida. Eles
tinham aplicado uma injeção de pentotal, que chamavam de ‘soro da
verdade’, e eu estava muito zonza. Eles tiveram muito ódio de mim porque
diziam que eu era macho de aguentar. Perguntavam quem era meu professor
de ioga, porque, como eu estava aguentando muito a tortura, na cabeça
deles eu devia fazer ioga. Me tratavam de ‘puta’, ‘ordinária’. Me
tratavam como uma pessoa completamente desumana. Eu também os enfrentei
muito. Com certa tranquilidade, eu dizia que eles eram seres anormais,
que faziam parte de uma engrenagem podre. Eu me sentia fortalecida com
isso, me achava com a moral mais alta."
DULCE MAIA, ex-militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), era produtora cultural quando foi presa na madrugada de 26 de janeiro de 1969, em São Paulo (SP).Hoje, vive em Cunha (SP), é ambientalista, dirige a ONG Ecosenso e é cogestora do Parque Nacional da Serra da Bocaina.
"Quando fui
presa, minha barriga de cinco meses de gravidez já estava bem visível.
Fui levada à delegacia da Polícia Federal, onde, diante da minha recusa
em dar informações a respeito de meu marido, Paulo Fontelles, comecei a
ouvir, sob socos e pontapés: ‘Filho dessa raça não deve nascer’. Depois,
fui levada ao Pelotão de Investigação Criminal (PIC), onde houve
ameaças de tortura no pau de arara e choques. Dias depois, soube que
Paulo também estava lá. Sofremos a tortura dos ‘refl etores’. Eles nos
mantinham acordados a noite inteira com uma luz forte no rosto. Fomos
levados para o Batalhão de Polícia do Exército do Rio de Janeiro, onde,
além de me colocarem na cadeira do dragão, bateram em meu rosto,
pescoço, pernas, e fui submetida à ‘tortura cientifi ca’, numa sala
profusamente iluminada. A pessoa que interrogava ficava num lugar mais
alto, parecido com um púlpito. Da cadeira em que sentávamos saíam uns
fios, que subiam pelas pernas e eram amarrados nos seios. As sensações
que aquilo provocava eram indescritíveis: calor, frio, asfi xia. De lá,
fui levada para o Hospital do Exército e, depois, de volta à Brasília,
onde fui colocada numa cela cheia de baratas. Eu estava muito fraca e
não conseguia fi car nem em pé nem sentada. Como não tinha colchão,
deitei-me no chão. As baratas, de todos os tamanhos, começaram a me
roer. Eu só pude tirar o sutiã e tapar a boca e os ouvidos. Aí,
levaram-me ao hospital da Guarnição em Brasília, onde fiquei até o
nascimento do Paulo. Nesse dia, para apressar as coisas, o médico,
irritadíssimo, induziu o parto e fez o corte sem anestesia. Foi uma
experiência muito difícil, mas fiquei firme e não chorei. Depois disso,
ficavam dizendo que eu era fria, sem emoção, semsentimentos. Todos
queriam ver quem era a ‘fera’ que estava ali."
HECILDA FONTELLES VEIGA, ex-militante
da Ação Popular (AP), era estudante de Ciências Sociais quando foi
presa, em 6 de outubro de 1971, em Brasília (DF). Hoje, vive em Belém
(PA), onde é professora do curso de Ciências Sociais da Universidade
Federal do Pará (UFPA).
"Eu e meu
ex-companheiro, George Duque Estrada, fomos presos em meio a uma
avalanche de prisões que tinham como alvo o PCB, de norte ao sul do
país. Só em São Paulo, em outubro de 1975, estavam detidas 96 pessoas do
partidão, dentre as quais: Lenita Yassuda, Dilea Frate, Marisa Saenz
Leme, Eleonora Freire, Sonia Morossetti, Sandra Miller, Sarita D’Ávila
Mello, Zilda Gricolli, Marinilda Marchi, Rosa Faria, Ana Maria Brandão
Dias, Eugenia Paesani, Nancy Trigueiros, Carmen Vidigal Moraes, Cristina
Castro Mello, Monica Staudacher, Nanci Marcelino, Celia Candido, Stela
Brandão. No DOI-Codi, passei a noite encapuzada, ouvindo os gritos de um
homem sendo brutalizado. O dia seguinte, soube depois, foi aquele em
que Vladimir Herzog foi torturadoaté a morte. Fui levada à sessão de
interrogatório numa sala próxima à outra onde alguém também estava sendo
interrogado e torturado. Diziam-me que era meu companheiro. Eram gritos
abafados de uma pessoa amordaçada. Achei que iam matá-lo. Os homens que
me torturavam se revezavam entre o local onde eu estava e a sala
contígua. Estavam num estado de alteração psíquica indescritível. Eu era
erguida da cadeira e jogada, nua e encapuzada, como se fosse uma
peteca, de mão em mão, no meio de xingamentos e gritaria. Depois, fui
submetida a tapas e choques elétricos. Perdi alguns dentes e todas as
minhas obturações caíram. Como estava amamentando, o leite escorria pelo
meu corpo, o que constrangeu alguns torturadores e estimulou outros. O
entra e sai era frenético. De repente, instalou-se um silêncio
sepulcral. Sobe e desce de escadas. Os interrogatórios foram suspensos.
Na madrugada entre 25 e 26 de outubro, agentes passavam pelos corredores
perguntando se 'alguém também estava passando mal'. Pensei que algo de
terrível tivesse ocorrido com o George. Não havia sido com ele, mas com o
Vladimir Herzog. Foram provavelmente dele os gemidos que ouvi da sala
contígua."
MARISE EGGER-MOELLWALD, ex-militante
do Partido Comunista Brasileiro (PCB),era estudante de Ciências Sociais
quando foi presa no dia 24 de outubro de 1975, emSão Paulo (SP). Hoje,
vive na mesma cidade, é socióloga e trabalha como consultoraem gestão
pública e desenvolvimento de políticas sociais.
"No domingo,
12 de novembro de 1978, fui à rodoviária de Porto Alegre esperar uma
companheira. Eram 9 horas da manhã. Alguém, com tom amável, pediu-me os
documentos. Entreguei o passaporte uruguaio e me conduziram a um
escritório. Até então, eu pensava que era um controle de rotina. Fazia
pouco que eu tinha chegado ao Brasil com meus fi lhos e, apesar de saber
das novas detenções em Buenos Aires e Montevidéu, achei que não devia
me preocupar. Mal entrei no escritório da rodoviária, um homem uruguaio
me cumprimentou. Lembro-me dele: capitão Giannone. Havia criado uma fama
de cruel e parecia desfrutar dela. A presença do militar uruguaio junto
dos policiais brasileiros não deixava dúvidas de que se tratava de uma
ação coordenada de repressão. Em pouco tempo, encontrei-me nua na
delegacia de Porto Alegre, com cabos elétricos nos ouvidos e nas mãos.
As descargas e a água, as descargas e a água, as descargas e a água,
pensando no perigo que meus filhos corriam e nos fi lhos desaparecidos
de Sara, de María Emilia. O medo se sente nos intervalos, quando os
choques elétricos cessam; quando eles o aplicam, você sente dor. O
verdadeiro medo é o que se sente quando essa sessão de tortura termina e
você sabe que vai começar a outra, ou quando não começa nada, mas você
está lá esperando, paralisada por essa sensação, talvez a mais terrível
que se pode sentir. Nesse momento, o que mais dói é a humilhação de
estar lá, uivando, com o corpo empapado de merda e pulando sem poder
controlar, pulando sem que a sua vontade possa impedi-lo. O objetivo da
tortura é esse: vilipendiar você como pessoa, que seu corpo e sua
vontade percam o controle e você se sinta um montão de carne, ossos,
merda, dor e medo. Não tive nenhuma informação sobre o destino dos meus
filhos até o final daquele ano, quando obtive notícias por meio de um
soldado que teve piedade de mim."
LILIAN
CELIBERTI, uruguaia, ex-militante do Partido da Vitória do Povo (PVP),
era professora quando foi sequestrada em Porto Alegre (RS), em 12 de
novembro de 1978, juntamente com seus fi lhos Camilo e Francesca e seu
companheiro na época, Universindo Díaz. Hoje, vive em Montevidéu,
capital do Uruguai, onde é ativista de direitos humanos e coordenadora
da ONG feminista Cotidiano Mulher.
" [...] Fui conduzida para uma casa [...] em Petrópolis. [...] O dr. Roberto, um dos mais brutais torturadores, arrastou-me pelo chão, segurando-me pelos cabelos. Depois, tentou me estrangular e só me largou quando perdi os sentidos. Esbofetearam-me e deram-me pancadas na cabeça. [...] Fui várias vezes espancada e levava choques elétricos na cabeça, nos pés, nas mãos e nos seios. A certa altura, o dr. Roberto me disse que eles não queriam mais informação alguma; estavam praticando o mais puro sadismo, pois eu já havia sido condenada à morte e ele, dr. Roberto, decidira que ela seria a mais lenta e cruel possível, tal o ódio que sentia pelos ‘terroristas’. [...] Alguns dias depois, [...] apareceu o dr. Teixeira, oferecendo-me uma saída ‘humana’: o suicídio. [...] Aceitei e pedi um revólver, pois já não suportava mais. Entretanto, o dr. Teixeira queria que o meu suicídio fosse público. Propôs me então que eu me atirasse embaixo de um ônibus, como eu já fi zera. [...] No momento em que deveria atirar-me sob as rodas de um ônibus, agacheime e segurei as pernas de um deles, chorando e gritando. [...] Por não ter me matado, fui violentamente castigada: uma semana de choques elétricos, banhos gelados de madrugada, ‘telefones’, palmatórias. Espancaram-me no rosto até eu fi car desfi gurada. [...] O ‘Márcio’ invadia minha cela para ‘examinar’ meu ânus e verifi car se o ‘Camarão’ havia praticado sodomia comigo. Esse mesmo ‘Márcio’ obrigou-me a segurar seu pênis, enquanto se contorcia obscenamente. Durante esse período fui estuprada duas vezes pelo ‘Camarão’ e era obrigada a limpar a cozinha completamente nua, ouvindo gracejos e obscenidades, os mais grosseiros [...]."
INÊS ETIENNE ROMEU, ex-militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), era bancária quando foi presa em São Paulo (SP), em 5 de maio de 1971. Hoje, vive em Belo Horizonte (MG). Recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos 2009, na categoria Direito à Memória e à Verdade.
"Estávamos
na nossa casa em Atibaia. Éramos eu, meu marido e meus filhos. A polícia
cercou a casa, arrebentou o portão e bateu na porta. Meu marido estava
dormindo. Mandaram chamá-lo e queriam levá-lo para prestar
esclarecimento, mas ele pegou um fuzil e disse que não ia. Quando ele
saiu na porta, a bala já bateu no peito dele, mas ele ainda estava vivo.
Quando caiu, deram trinta, quarenta balas no corpo. O último foi na
cabeça. Foi aí que ele morreu, e todos os homens entraram na casa. Eles diziam: ‘Mata ela e os fi lhos dela, mata essa puta’. Saquearam a casa toda. Lá era um aparelho, tinha todo o material da organização e muitas armas. Quando eu cheguei na delegacia, o pau comeu solto: arrancaram os meninos de mim, me jogaram no chão, pisaram em cima de mim, eu rolava no chão toda ensanguentada. Aí, começaram a vir os homens da Oban. Era soco, pontapé, batiam no meu quadril. Apanhei tanto na boca que a dentadura enganchou na gengiva. Minha boca fi cou toda inchada, cheia de dentes quebrados. De madrugada, me levaram para São Paulo, para a Operação Bandeirante, onde eu fiquei 23 dias apanhando. Era choque, choque, choque todo santo dia. Eu me urinava toda, e eles berravam: ‘Essa mulher tá podre, tira essa mulher fedorenta daqui’. Minha vagina ficou toda arrebentada por causa dos choques. Eu tive de fazer uma operação em Cuba, onde levei noventa pontos. Meu útero e minha bexiga fi caram para fora, eu estou viva por um milagre. Também levei muita porrada, muito soco na bunda. Fiquei completamente arrebentada, foi muito sofrimento. Nesses dias, eu não conseguia comer, porque, além da comida parecer ‘resto’, cheia de ponta de cigarro e palito, eu estava com a boca inchada. Então, só tomava uma xícara de café. Tinha também xingamento dos nomes mais pesados. De vez em quando, vinham e davam uma bofetada na nossa cara."
DAMARIS LUCENA, ex-militante da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), era feirante quando foi presa em 20 de fevereiro de 1970, em Atibaia (SP). Hoje, vive em São Paulo (SP).
_________
Esse e outros livros pode ser baixados no site: memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br
domingo, 9 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Desoneração
"O governo desonerou a folha de pagamentos da construção civil. Além disso, vai reduzir de 6% para 4% a alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) do segmento e criar uma linha de capital de giro de R$ 2 bilhões, por meio da Caixa Econômica Federal, para pequenas e médias empresas com faturamento anual até R$ 50 milhões. Segundo Mantega, com a desoneração as empresas deixarão de pagar R$ 6,2 bilhões de contribuição previdenciária e, em troca, pagarão R$ 3,4 bilhões sobre o faturamento, segundo estimativas feitas para 2013 - uma redução de tributos de R$ 2,8 bilhões. Para ele, a redução da alíquota do RET na construção vai gerar economia de R$ 400 milhões para o setor."
Assinar:
Postagens (Atom)